segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Infinitus infinitus

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paulofreitasb@gmail.com

A TEORIA DOS INFINITOS INFINITOS

EM CADA PONTO DO UNIVERSO EXISTE UM INFINITO PARA DENTRO E OUTRO PARA FORA.
OS INFINITOS CONTATOS DE CADA PONTO COM OS INFINITOS OUTROS PONTOS, GERA NOVOS PONTOS COM INFINITAS DIMENSÕES PARA DENTRO E INFINITAS DIMENSÕES PARA FORA.
Fig. 3: Aspecto das linhas de infinito para dentro e para fora em um único ponto.
Pressupostos:
1-      O infinito existe a partir da existência de infinitos infinitos.
2-      Em qualquer ponto do universo existe um infinito multidimensional dinâmico para dentro e outro para fora.
3-      Todos os pontos de interconexão entre os infinitos infinitos gerariam outros pontos com novos infinitos para dentro e para fora.
4-      Cada ponto percebido (ou holograma pessoal) seria um momentum totalmente integrado a todos os demais infinitos.
5-      Para a teoria dos infinitos infinitos poder existir é necessário que ela também negue a ela mesma. Segundo a Teoria dos infinitos infinitos, todas as possibilidades precisam existir. Todas as limitações humanas impostas ao infinito, paradoxalmente, fazem parte dele (ou ele não seria infinito).

Imagine que cada ponto, ao entrar em contato com outros, criará um novo ponto e assim por diante formando um Universo Multiverso de infinitos infinitos como representado na seqüência abaixo.
       
Fig. 4: Pontos de contato entre infinitos gerando novos pontos de infinitos.
Fig. 5: Aspecto tridimensional das linhas de infinito para dentro e para fora em pontos aleatórios de infinitos paralelos.
Como diferenciar finito de infinito e de infinitos infinitos? 
A palavra “infinito” é conhecida de todos, mas o significado geralmente se limita a imaginar uma linha reta sem fim.
Certamente, utilizando um tipo de pensamento limitado como é o nosso e uma linguagem simbólica e limitada como é a nossa, não é fácil compreender algo sem limite algum em lugar algum ou em todos os lugares ao mesmo tempo.
 De forma particular e projetiva, diante da teoria dos infinitos múltiplos, cada mente reagirá de sua forma momentânea a cada reflexão que fizer sobre ela. Senso assim, no meu atual momento, passo então a apresentar algumas conseqüências da teoria dos infinitos múltiplos sobre algumas das demais.
 Vamos então verificar essas 10 primeiras perguntas: 
1) Quem está certo e quem está errado?
2) Quem sabe o que está pensando e quem não sabe? 
3) Quem sabe o que está dizendo e quem não sabe? 
4) Que tipo de implicações éticas a consciência dos infinitos múltiplos poderiam causar no ego humano e na nossa auto-imagem? 
5) Compreender a existência dos infinitos e de todos os mundos vivendo de todas as formas poderia diminuir os conflitos entre teorias, religiões, políticas? 
6) A convivência simultânea com os infinitos infinitos poderia fazer uma ponte entre a teoria da relatividade e teorias quânticas, pós-quânticas, pré-big bangs, dentre outras como a teoria do Caos, da Incerteza, dos Fractais, da Inflação, teoria das Cordas, das Membranas, Matéria Escura, Buracos Negros, Universo Holográfico, Nucleação de Bolhas, teorias dos Universos e Dimensões Paralelas Polidimenssionais, etc. (infinitamente todas)?
 7) A própria ciência pode provar que os cientistas e os pensadores das gerações anteriores estavam ao mesmo tempo certos e equivocados? 
8) Fé e Ciência podem conviver em harmonia? 
9) Para a teoria dos infinitos infinitos realmente existir, ela terá que, também, negar a ela mesma? 
10) O que vou fazer com a teoria dos infinitos múltiplos na próxima segunda-feira se são infinitas as possibilidades de minha origem, de onde estou e para onde irei? 
Pronto. A partir de agora, nos Direitos Humanos, poderemos acrescentar o seguinte: 
- Todo ser humano terá o direito de explicar como o Universo funciona e para cada explicação haverá um infinito correspondente. 
Certamente, ficará sem sentido afirmar alguma autoria sobre a teoria dos infinitos múltiplos ou tentar responder unilateralmente alguma dessas primeiras 10 perguntas. Em qualquer ponto do universo existe um infinito multidimensional dinâmico para dentro e outro para fora. Todos os pontos de interconexão gerariam outros pontos com novos infinitos para dentro e para fora. 
Percebendo que uma idéia também pode ser considerada um ponto no Universo, o seu “para dentro” e o seu “para fora” multidimensionais, funcionariam da mesma forma que o conceito espacial anteriormente citado e ilustrado.
Da mesma forma, os seus limites e pontos de contato com outras idéias gerariam infinitamente outras idéias interconectadas. Cada ponto percebido (ou holograma pessoal) seria um momentum totalmente integrado a todos os demais infinitos.
 Portanto, essa perspectiva abre realmente a possibilidade do tudo sobre o Tudo. Toda teoria que tentar sobrepor-se a outra estará tentando limitar o que não tem limite (sendo a recíproca também “verdadeira”).
A tória dos infinitos infinitos pode possibilitar uma total liberdade para qualquer pergunta e para qualquer resposta, bastando apenas decidir em qual (is) infinito (s) vamos querer estar e com qual ou quais interconexões. Todas as possibilidades para todas as possibilidades ou o infinito não existiria. Qualquer explicação para qualquer problema seria apenas mais uma possibilidade, factível em um conjunto de infinitos e improvável em outro (s).
Aplicando a teoria dos infinitos à clássica pergunta: existe vida após a morte? uma das infinitas respostas seria, Sim para os que pensam que sim, Não para os que pensam em não e talvez, para os que preferem ser surpreendidos pelo Sim ou pelo Não (indefinidamente)....  
Foi justamente essa a resposta que obtive aos 29 anos ao perguntar, em nível não ordinário de consciência, ao próprio  Jesus Cristo durante um encontro religioso em Apipucos. Segundo o senhor Jesus, ele poderia facilmente criar uma galáxia dentro de um átomo e bilhões de anos em um segundo só para eu vivenciar o que eu acreditava. Percebendo que a minha escolha criaria o meu infinito, optei em deixar o método de evolução por reencarnações e ter a minha última com Ele e os seus, em seu prometido e já plasmado paraíso que foi criado pelo poder de sua vontade e fé, mesmo sabendo que poderei estar simultaneamente presente, ou não, em todas as outras possibilidades do Universo realizando missões específicas. Por isso é importante conhecermos o cardápio do Universo antes de decidirmos livre e autonomamente o nosso próprio alimento. Portanto, cuidado com o que o seu coração deseja, em algum infinito o seu pedido pode ser atendido.
Em 2005 apresentamos a teoria dos infinitos infinitos ao pernambucano Dr, José Lopes Leite (Primeiro brasileiro a se doutorar em Física Quântica) que passou para outros planos no ano seguinte e a diversos palestrantes do nosso I Encontro quântico em 2009. Segundo o Dr. Lopes eu só precisaria de um matemático para criar uma sustentação técnica. Percebendo que nenhuma equação linear daria conta disso, criamos uma fórmula poliespacial para representar a idéia de infinitos infinitos apresentada nas figuras 1,2 e 3. Pela possibilidade de integração de todas as teorias pré e pós quântica ainda precisaremos de inúmeros aprofundamentos teórico-práticos na teoria dos infinitos infinitos.
Existiriam assim, infinitos universos para que todos pudessem vivenciar suas “verdades” dependendo de onde estiverem suas “consciências” e do seu nível vibracional? Por ser extremamente mais complexa e completa e pela possibilidade de integração de todas as teorias pré e pós quânticas em uma única teoria, precisaremos ainda de inúmeros aprofundamentos teórico-práticos com repercussões sem precedentes na história da ciência.
 Podemos escolher nosso (s) infinito (s)?
Criar uma teoria qualquer seria apenas uma escolha dentre todas. Seria como dizer: “eu quero temporariamente ou definitivamente ficar nesse ou naquele grupo de intercessões de infinitos”. Qualquer coisa seria “verdade” ou “mentira” sem limites, inclusive a própria teoria dos infinitos múltiplos sobre ela mesma.
 Paradoxalmente, determinar alguma coisa seria uma demonstração do desconhecimento dos infinitos múltiplos ou simplesmente, o exercício deles.
Admitir que alguma coisa é estritamente dessa ou daquela forma, e ter “certeza” disso, seria admitir o desconhecimento de que o infinito existe. Daí por diante, toda ignorância e/ou toda sabedoria seria apenas mais um estado dentro dos infinitos múltiplos.
 Paradoxalmente, para que a teoria dos infinitos múltiplos possa existir, a sua negação terá que fazer parte dela. Sendo assim, vamos então viver mais livres e felizes respeitando o finito, o infinito e os infinitos infinitos de cada pessoa (consciência)!
 A teoria dos infinitos infinitos “é” em si mesma dispensando autores e citações. Assim como no presente caso, qualquer um pode fazer infinitamente o que quiser com ela.
Será interessante rever a história e passar a saber que em outros infinitos que não este, á terra é realmente chata e o sol é o centro do universo, todas as guerras foram ganhas pelos atuais perdedores e assim por diante. Seremos então, em outros infinitos, tudo o que não somos no atual que conhecemos, após a nossa morte nos universos em que se morre, qualquer destino será válido (reencarnação, ressurreição, extinção,...). Nós seremos todas as possibilidades, tudo o que conseguimos e não conseguimos imaginar está existindo agora mesmo, infinita e simultaneamente em seus respectivos infinitos.
 Depois dessa compreensão.... e agora? Como vou discutir com alguém e tentar demonstrar que a vida acontece dessa ou daquela forma se todas as formas existem? Qual o sentido da pesquisa? Do ensino? Da relação professor/aluno? E se o meu mestre super evoluído ainda não souber disso e acreditar que só o infinito dele é que existe?
E se a compreensão dos infinitos infinitos não estiver em acordo com a compreensão dele sobre como se organiza o Universo e a vida? Se quisermos mudar de infinito e não conseguirmos, seria apenas o fato de estarmos em um infinito que esteja estabelecendo essa condição? A crença leva ao infinito correspondente? Viver com que propósito se todos estão infinitamente existindo?
 Só quem acha que coisa não existe é quem ainda não percebeu a dimensão de um infinito. Quem já possui essa percepção sabe, inclusive, que muita coisa pode realmente não existir em um determinado universo. Como os universos podem ser infinitos, a sensação de liberdade para os nossos limites chega a ser inquietantemente e surpreendente.
 Portanto, para todas as infinitas perguntas, infinitamente todas as respostas.



COMENTÁRIOS FINAIS

Sobre o paradigma quântico é importante destacar algumas idéias. O conceito de paradigma foi descrito como sendo um conjunto de idéias coesas entre si que é adotado por um grupo de pessoas para servir aos seus propósitos profissionais e/ou existenciais e que a maioria deles utiliza determinados referenciais teóricos sem questionar o paradigma a que pertencem as idéias que utiliza. As pessoas que questionam o paradigma dominante tendem a ser afastadas, desacreditadas ou eliminadas.
Não é fácil alterar um paradigma dominante. A mudança de paradigma pode significar para algumas pessoas, a perda de um emprego, uma mudança de status social, a perda de financiamentos para pesquisas, a falência de algum negócio, dentre outros.
Geralmente, a mudança de um paradigma dominante acontece na forma de salto quântico e não de forma gradativa, lenta e processual.
A Física lançou o termo “Quântica” para fazer referência aos conhecimentos do interior do átomo. Segundo alguns aotires, o referido termo deve ser utilizado apenas como um operador conceitual que apenas sugere, em outras áreas diferentes da Física, apenas uma aproximação ou simbolismo que sugere representa
As percepções sobre a realidade podem variar desde uma concepção de que as coisas existem separadas e são independentes (paradigma newtonianocartesiano) até a total ausência de partes. De forma intermediária, pode-se entender a realidade como constituída de partes que se interligam e se interdependem (Rede).
Na definição dos termos “Sistêmico, Quântico e Holistico” ficou evidente que um profissional de saúde fundamentado no Positivismo pode adotar o conceito de saúde como sendo a simples ausência de doença e atuar de forma segmentada. Ele só verá a parte de sua especialidade. O seu diagnóstico será isolado de outros sistemas e a sua intervenção será linear (uma causa para um efeito). Esse profissional poderá utilizar conhecimentos da área quântica, mas não poderá ser considerado nem Sistêmico nem Holístico.
O profissional de base Sistêmica atuará de forma seletiva e integrada com outras especialidades de Saúde e outras profissões (ciências Humanas, Exatas, ...). Ele poderá ser quântico ou não. Já o profissional Holístico não exclui nenhum conhecimento. Ele trabalhará utilizando criteriosamente todos os paradigmas de forma não linear. O seu conceito de Saúde incluirá o corpo, a mente, o espírito, a sociedade o meio ambiente e o cosmos. Da mesma forma, a sua intervenção poderá utilizar criteriosamente o conhecimento de qualquer paradigma a depender da necessidade contextual.
Com relação à área “Psi” percebe-se que esse profissional pode exercer a sua profissão utilizando visão segmentada, sistêmica, quântica ou holística. Tudo dependerá do paradigma a que pertença.
Como não podemos ser holísticos sozinhos (corpo, mente, espírito, sociedade, meio ambiente e cosmos) necessariamente o profissional holístico pertence a um grupo que visa dar conta de todas as dimensões adotadas no novo conceito de saúde (corpo, mente, espírito, sociedade, meio ambiente e cosmos).
Qualquer terapeuta que se denomine holístico não poderá ausentar os conteúdos psíquicos da sua abordagem.
Um profissional Psi é aquele que utiliza recursos da Psicologia/Psiquiatria para intervir no psíquico. O termo psicoterapeuta significa um profissional com formação básica em Psicologia/Psiquatria que realiza tratamento psicológico utilizando técnicas da Psicologia.
Psi-Fragmentado, quando ele utilizar uma compreensão de Saúde recortando apenas a saúde mental do ser humano. Ex: o profissional que utiliza apenas as abordagens clássicas (Psicanálise, Guestalt, Centrada na Pessoa, Psicodrama, ...) e não integre um grupo de outros profissionais que dêem conta do corpo, do espírito, da sociedade, do meio ambiente e do cosmos. Ele será considerado Psi-Holístico quando ele utilizar uma compreensão de Saúde mental que inclua a Saúde geral do ponto de vista Holístico (biológica, psíquica, espiritual, social, ambiental e cósmica).
Qual a diferença entre Quântico e Holístico?
Nem todo quântico será holístico. Um profissional poderá atingir níveis quânticos no lidar o inconsciente (além do ego) ou no realizar saltos quânticos sem necessariamente trabalhar dentro de um conceito de saúde holístico. Entretanto, todo holístico será necessariamente quântico por que o holístico não exclui nenhum paradigma.
De forma ainda embrionária, uma nova compreensão sobre o infinito foi apresentada na teoria dos infinitos infinitos. Nela, admite-se que em qualquer ponto do Universo teremos um infinito para dentro e outro para fora. Os pontos de intersecção entre os infinitos gerariam outros infinitos. Diante das inúmeras conseqüências da referida teoria nos atuais paradigmas pode-se destacar a possibilidade da existência simultânea de todas as possibilidades fazendo com que nenhuma compreensão sobre a realidade pudesse se sobrepor sobre outra, uma vez que todas estariam coexistindo dentro dos infinitos infinitos e o ser humano tem a liberdade de criar/escolher os infinitos de sua existência.
Essa compreensão gera condições que acomodam todas as teorias anteriores e futuras, possibilitando qualquer interpretação sobre ela mesma, inclusive a sua inerente negação.
De forma geral, foi apresentado como a Física está sendo referencial de transições para todas as áreas do conhecimento. Nesse contexto percebe-se que da visão segmentada, que é bem mais fácil de ser apreendida, até a visão holística e à teoria dos infinitos infinitos, aumenta-se gradativamente o grau de complexidade por exigir maiores condições de processamento. E isso exige capacidades crescentes tanto de inteligência quanto de sabedoria tornando-se assim em um desafio existencial extremamente interessante.